Jornalista compara os dois escândalos, o da Fifa e o das empreiteiras, e sugere que o negócio das transmissões de campeonatos de futebol "pode ser mais sujo e pesado"; Fernando Brito, do Tijolaço, comenta o artigo: "É impossível separar os muitos milhões que elas custam dos muito mais milhões que geram e dos vários milhões que, para consegui-las, se distribuem das gavetas para gavetas"
Por Fernando Brito, do Tijolaço
Juca Kfouri, que se restabelece de um problema sério de saúde justamente em meio ao caldeirão que se tornou o futebol – mundial e brasileiro – nestes dias, publica hoje um texto de "memórias" sobre os personagens brasileiros deste "Fifalão".
Por onde anda a Globo, Ronaldo Fenômeno e outros que cercavam a poderosa FIFA?Lembranças que terminam com uma frase demolidora: "o mundo das transmissões esportivas pode ser mais sujo e pesado que o das empreiteiras".
É impossível separar os muitos milhões que elas custam dos muito mais milhões que geram e dos vários milhões que, para consegui-las, se distribuem das gavetas para gavetas.
Por mais que seja cultivada entre nós – sobretudo os que amam o jornalismo esportivo, onde comecei, como estagiário, minha vida profissional – a esperança de que tudo se modifique, sabemos que o dinheiro é um Moloch e pode estar em curso – qualquer semelhança é mera coincidência, apenas uma mudança donos mundiais do futebol.
Preciosas, mesmo, são as gavetas da memória de Juca, das quais saem histórias do passado que ajudam a entender o presente. E a temer, sem que isso faça senão encorajar a luta destemida, pelo futuro.
Fonte: http://www.brasil247.com/
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