O pior inimigo do Brasil reside no coração e mentes dos brasileiros. Seja nos guetos ou em grandes condominios fechados...(As marionetes da rede Globo).



Sinceramente é cansativo ouvir palavras que se repetem continuamente proliferada por dezenas de pessoas que denotam facilmente em suas palavras a obscuridade e o sintoma de um ser manipulado do sistema sujo, Um ser que nasce todos os dias, seja nos guetos ou nas grandes cidades de todo o Brasil. Cidadãos reclamantes, incrédulos e de natureza egoísta e sem educação. Como acreditar em um país onde as pessoas exigem direitos e nada oferecem para a nação? Comportam-se como servos marionetes distraídas com as banalidades impostas pelo seu maior agressor a elite brasileira juntamente com a rede Globo de televisão subordinada às vontades dos norte americanos anomalias criadas por este mesmo sistema maquiavélico e capitalista herdada da ditadura.

Para entender esse comportamento é preciso visitar a nossa historia, Lá veremos como e o que formou esse perfil de brasileiro.


A destruição de nossa cultura, popular ou não, é um problema que sempre incomodou a intelligentsia brasileira. O perigo viria do norte, isto é, dos Estados Unidos. Por isso, a chamada "americanização" do Brasil tem sido um dos fantasmas que vem ocupando grande parcela dos intelectuais brasileiros há muito tempo. Os laços entre cultura e dependência econômica são bastante evidentes nas análises, o que leva a uma irresistível tendência a um maniqueísmo manifesto nos que resolveram encarar mais seriamente a questão da "americanização" do Brasil.

As aspas na palavra "americanização" têm, pois, sua razão de ser. O conceito é ora interpretado como um grande perigo reacionário destruidor da nossa cultura, influenciando-a negativamente; ora, de forma oposta, a "americanização" é vista como uma força mítica capaz de tirar-nos de uma possível letargia cultural e econômica, trazendo dessa forma um ar modernizante para a sociedade brasileira.
Monteiro Lobato foi um dos que se apaixonaram pela via americana como saída para o nosso atraso. Umas botinas protetoras da saúde nos pés do Jeca, um trator como o descrito na conversa com Mr. Slang em América seriam suficientes para criar um homem novo.

Um brasileiro verdadeiramente forte, capaz de levar os Estados Unidos do Brasil a se equipararem aos United States of América. Da via americana gostava também da liberação da mulher, do tipo de casamento, que podia ser dissolvido quando bem conviesse às partes. Mas não deixou de satirizar, através de um freudianismo intuitivo, o comportamento puritano do homem americano, mode-lador de toda uma cultura de pouca afetividade, demonstrada principalmente pelos "gigantes do business":

O americano médio evita a mulher, influenciado pela fraqueza da sua libido e ainda pelo respeito que tem por ela. A mulher necessita e quer respeito, sim, mas entre o respeito e o amor ela prefere o amor. O exagerado respeito com que o americano a trata é uma astúcia protetora. Colocando entre si e ela a espada nua do puritanismo, o homem guarda-se da tentação. (Lobato, 1980, p. 230).

Este pequeno trecho do texto pode nos esclarecer que de fato a nossa cultura, a brasileira foi atropelada pela penetração norte americana no Brasil isso ocorreu em meados a ditadura em nosso pais e ganhou grandes proporções desde então. Como um verdadeiro paladino norte americano o Roberto Marinho recebera de presente a poderosa rede Globo de televisão que em sua essência é uma cabeça, tronco e membros da inserção cultural norte americana em nosso país o Brasil. E hoje se mantém com a mesma performance de sempre: Manipulando, introduzindo e sucumbindo o Brasil a rastejar aos pés do Estados Unidos, e tudo com o apoio da grande massa brasileira que intuitivamente aceita sem reclamar simplesmente age e reage aos incentivos negativos a própria pátria zombando e subtraindo a nada diante das fulguras que pairam da América! América esta aclamada por todos os súditos e marionetes resultantes da impiedosa rede Globo de televisão. Que transfigura a sua eterna missão de manipulação em toda sua programação agindo a seu modo mais cruel e ofensivo ao Brasil.

No Brasil, o polêmico crítico musical e historiador José Ramos Tinhorão é um dos mais ferrenhos batalhadores na defesa da música popular brasileira contra a sua "americanização". Para Tinhorão, por exemplo,

O cantor Farnésio Dutra, que muito sintomaticamente escolhera o pseudônimo norte-americano de Dick Farney, estivera nos Estados Unidos ... na crença quase infantil de que conseguiria fazer carreira naquele país cantando musica norte-americana.

No caso desse cantor - que é, aliás, bom pianista - o processo de alienação da mentalidade chega a ser alarmante: sua voz era quase a réplica de Bing Crosby ...

De volta ao Brasil, Farnésio Dutra, feito Dick Farney, resolveu tentar a sorte fazendo a coisa que mais parecesse com Bing Crosby cantando fox-blue ...

O sucesso junto ao publico igualmente alienado foi imediato. (Tinhorão, s.d., p. 55)
A crítica de Tinhorão também é instigante mas, pelo avesso da visão lobatiana, corre o risco de exagerar os "perigos" da "americanização".
Neste trecho do texto fica mais visível os sintomas de alienação americana e repudio ao Brasil, não apenas pela aceitação imediata da população a algo enlatado mais pela subserviência ao estrangeirismo seja ele musical, comportamental ou de qualquer outra questão. Lembramos de uma cena muito comovente, no momento da noticia em 11 de setembro quando as torres gêmeas foram implodidas criminalmente estávamos passando em uma casa de ensino de inglês, foi incrível a maneira eficiente da direção da casa que fez uma entrega enorme de bandeiras dos Estados Unidos para seus alunos e pessoas que passavam em frente da casa de ensino e o semblante das pessoas era de muita tristeza pareciam estar atordoadas com tudo aquele momento e é claro houve motivo mesmo para isso porem a mesmas pessoas esquecem do comportamento invasivo e destruidor dos Estados Unidos aos outros países que os julgam como inimigos ou a palavra de moda após a "tragédia do World trade center" a palavra EIXO DO MAL tão logo o mundo aceitou a sugestão...e no Brasil foi imediato! Portanto é por essas e outras que o brasileiro ama, exalta, ajoelha-se para o chamado americanismo difundido pela rede Globo de televisão. O Brasil não será melhor com estes brasileiros!

Entender, pois, a "americanização" do Brasil é tarefa complexa. Uma pequena passagem de um trabalho clássico de Gramsci reforça a idéia dessa complexidade:

A americanização exige um certo ambiente, uma determinada estrutura social (ou vontade decidida de criá-la) e um determinado tipo de Estado. O Estado é o Estado liberal. (Gramsci, 1976, p. 388)
Ora, a "americanização" do Brasil é no mínimo paradoxal. E tanto "apocalípticos" quanto "integrados" não levaram em conta que a "americanização" do Brasil efetivou-se principalmente num Estado que não era liberal. Ela começou no Estado Novo de Vargas, na década de 1940.


Dispensando as aspas, ficam as indagações: o que significou exatamente a americanização da sociedade brasileira? É possível determinar um dado momento como ponto inicial do processo? Inspiro-me numa curiosa e sagaz observação de Richard Morse, reinterpretada pela vivida brasilidade do americano/brasileiro Matthew Shirts: "a cultura americana foi aceita com facilidade porque you can tap your foot to it". Em outras palavras, a "invasão cultural" aconteceu porque os brasileiros puderam acompanhar com um dos pés o foxtrote, um dos mais popularizados gêneros da música norte americana. Para além da metáfora, há que buscar a gênese dessa americanização.

Canção para inglês ver ironizava e criticava o anglicismo que já começava a aparecer no uso cotidiano de certas expressões. A americanização já estava nos horizontes ideológicos de uma classe que enriquecera recentemente. Teotônio Leitão Leira, por exemplo, personagem de Caminhos cruzados de Érico Veríssimo (publicado em 1935), considerava-se a si próprio um businessman com sua Chrysler, tirando fotografias com uma Kodak, usando o "método americano" em sua empresa.

Dois anos antes do romance de Érico Veríssimo, Noel Rosa havia composto Não tem tradução, samba que mostra as tensões e resistências da cultura popular num momento em que se registrava um aumento dos "estrangeirismos" via meios de comunicação de massa:

O cinema falado

É o grande culpado da transformação
Se eu fizer uma falseta, A Risoleta
Desiste logo do francês E do inglês
Depois o malandro deixou de sambar
Dando o pinote Na gafieira a dançar O foxtrote

Da exibição
Não se lembra que o samba

Não tem tradução
No idioma francês.

Tudo aquilo
Que o malandro pronuncia
Com voz macia
É brasileiro:

Já passou de português ...
Amor lá no morro é amor pra xuxu.
E as rima do samba não são I love you
E esse negócio de alô
Alô boy, Alô Jone,
Só pode ser conversa de telefone.

Tanto Noel como Lamartine criticaram, cada um a seu modo, o anglicismo, o
americanismo presente na sociedade brasileira. Nota-se, no entanto, que a crítica ao galicismo não tem o mesmo peso. Infere-se daí que a cultura francesa, o galicismo, era uma importante forma de representação de setores da sociedade brasileira para delinear os limites das classes sociais. Mário de Andrade manifestou o galicismo em Paulicéia Desvairada: "São Paulo! Comoção de minha vida/Galicismo a berrar nos desertos da América".

Desvendar o processo da americanização da sociedade brasileira via meios de comunicação é a proposta deste trabalho. A literatura sobre o assunto, algo rara, trata essa questão, como disse anteriormente, quase sempre de um ponto de vista maniqueísta. Mas há também uma quase unanimidade: a americanização teria começado nos anos 40. Franklin D. Roosevelt de um lado e Getúlio D. Vargas de outro.

Com o clima politicamente tenso na Europa, os Estados Unidos redobraram a atenção pela América Latina. Esse interesse aumentou quando os alemães invadiram a Polônia em setembro de 1939. Para certas correntes no interior de alguns governos latino-americanos, as vitórias nazistas reforçavam a alternativa autoritária como via de oposição à presença americana na parte sul do continente.
No Brasil especialmente, essa situação era notável. O avanço implacável dos nazistas na Europa ocidental na primeira metade do ano de 1940 entusiasmou várias figuras do alto escalão do governo brasileiro. Mas também entusiasmou as populações de origem germânica do sul do país que permaneceram, de certa forma, isoladas de um possível processo de integração à sociedade brasileira.

A colônia alemã nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná já estava há muito sendo alcançada pelas ondas da rádio Berlim, o que reforçava o germanismo.

Conclusão:

Não há esperança ou futuro para um povo manipulado que zomba o seu próprio país em razão de outra cultura, o Brasil é o reflexo de seu povo. Ame o seu país acima de tudo lute por seu país o Brasil é nosso não pertence a rede Globo! Questionar é preciso para que haja verdade.

Fonte de pesquisa em PDF: AMERICANIZAÇÃO NO CONDICIONAL: BRASIL NOS ANOS 40
Antonio Pedro TOTA.


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