Por que existem tantos partidos nanicos no Brasil?



Por Roberto Moreno

Os partidos nanicos dividem com os grandes o Fundo Partidário, uma verba pública que, em 2014, gira em torno de R$ 350 milhões

Conheça os 32 partidos registrados no TSE

De modo simplificado, os brasileiros têm direito à representatividade política, e podem se unir em torno de um ideal para fundar um partido que defenda essa causa nos poderes executivo e legislativo. Graças à liberdade de pensamento, podemos encontrar partidos voltados para vertentes como socialismo, comunismo, social-democracia, trabalhismo, ecologia, liberalismo etc. Hoje, temos 32 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral.

Já na vida prática, partidos políticos são empresas, candidatos são produtos e eleitores são clientes.

O faturamento dessas empresas vem, oficialmente, do rateio de uma verba pública conhecida como Fundo Partidário. Essa verba é composta por dotação orçamentária, doações de pessoas físicas e empresas e arrecadação com multas eleitorais.
Só uma pergunta meus amigos leitores, Será mesmo que o congresso tem coragem de aprovar uma possível reforma política? Vocês acreditam que os políticos votaram a favor deste item na reforma política liderada pelo governo do PT? Pois é se depender da Rede Globo tudo fica como esta. Com apenas um ajuste colocar os tucanos no poder para a emissora voltar a faturar milhões ainda mais como era no passado...! e ainda há a questão da democratização da mídia, regulamentação das telecomunicações, discussão de concessão publica de transmissão e etc... Tudo que a Globo não quer é isso, e a mesma fará tudo para impedir que isso va em frente...! Estamos de olho nela. E você?
Uma parte da verba, 5%, é dividida entre todos os partidos registrados no TSE. Os outros 95% são distribuídos proporcionalmente ao número de votos obtidos para a câmara federal nas eleições anteriores. Esse valor é pago mensalmente aos partidos.

Em 2014, o Fundo deve repassar às legendas cerca de R$ 350 milhões.

Assim, um hipotético partido novo, devidamente legalizado, que ainda não tenha participado de nenhuma eleição, entrará no rateio dos 5% com os outros 32 partidos existentes, e receberá, pelo menos, R$ 530 mil reais durante o ano. Esse valor pode inspirar alguém a defender uma causa a ponto de fundar um partido político.

Durante as eleições legislativas, os partidos oferecem seus produtos (candidatos) aos clientes (eleitores). Aqueles que forem comprados (eleitos) garantirão uma fatia bem maior do Fundo.

Na atual legislatura, por exemplo, o PT tem 88 deputados federais (17% do total) e, até agosto, recebeu do Fundo Partidário mais de R$ 33,5 milhões. Na outra ponta, o PEN, Partido Ecológico Nacional, tem apenas um representante na Câmara, e vem recebendo cerca de R$ 75 mil por mês
(veja a planilha completa do TSE).

Oito partidos não elegeram deputados federais em 2010 e, mesmo assim, receberam, juntos, R$ 3,9 milhões até agosto. Desses, o PROS e o PEN tiveram seu registro definitivo homologado em 2012 e 2013, e foram beneficiados com a vinda de parlamentares de outras legendas. PSDC, PTN, PSTU, PPL, PCO e PCB continuam sem representantes.

Anualmente, os partidos devem entregar ao TSE a prestação de contas dessa e de outras receitas. O repasse do Fundo Partidário pode ser usado para publicidade, aquisição de equipamentos, pagamento de salários e gastos de campanhas. Obrigatoriamente, uma parte do valor - mínimo de 5% - deve ser dedicada a programas de incentivo à participação feminina na política e outra (20%) à manutenção de institutos para educação política.



Neste gráfico acima podemos notar a grande notoriedade que o PT ganhou e isso é um dos principais fatores de ódio da direita pois nunca em nosso pais a esquerda esteve por tanto tempo a frente do governo federal. E agora as repousas pousam de paladinos da lei e dos bons costumes...! Um desafio aprovem as reformas contra vocês mesmos.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/

Comentários