Se o livro é ou não maldito não sabemos afirmar, se tratando de todo mistério que o cerca em conceituá-lo como maldito, lembramos do Vaticano e todos os seus segredos. Começando pelas dezenas de escrituras escondidas a sete chaves de todos nós, lembramos de que a Igreja Católica em especial em tempos remotos da historia da humanidade os seus padres e bispos sempre temeram os curiosos da época que sempre questionavam (Hereges) às suas praticas religiosas e até se utilizavam de veneno nas paginas sagradas da Bíblia, Os que conseguiam ler corriam perigo de vida ao molhar os dedos com a própria saliva levando o veneno até a boca. Portanto não é de se exagerar afirmamos de que até mesmo os livros considerados malditos podem estar bem escondidos nas bibliotecas do Vaticano. segue o link do livro de Thoth em Pdf para os mais curiosos.
Sempre existiram livros que as autoridades, igreja, combatentes zelosos do desconhecido, procuraram destruir, com freqüência junto com seus autores. Destinos dramáticos de manuscritos, edições desaparecidas, mortes estranhas. O que ocultam os livros malditos?
Um dos livros mais misteriosos é o livro egípcio antigo “Livro de Thoth”. Considera-se que o deus egípcio antigo da sabedoria e conhecimentos Thoth tinha grande conhecimento que dava poder sobre o mundo. Ele deu aos homens a escrita e era cronista dos deuses. Era representado na forma de homem, com cabeça de íbis e seu culto na cidade de Hermópolis, estava relacionado com os reinos subterrâneos, e envolto em segredo.
A primeira citação do “Livro de Thoth” é encontrada no papiro de Turim, onde se descreve conspiração contra o faraó usando o livro.Todos os seus participantes foram executados e o livro maldito, que ensinava ações “contra a lei”, foi queimado.
Posteriormente o livro surge novamente estando à disposição de Khaemwaset, filho de Ramsés II. Considerava-se que este texto permitia olhar para o sol sem fechar os olhos e também dava poder sobre os mares, terras e estrelas, revelando os segredos da língua dos animais, permitia ressuscitar os mortos e agir à distância. Khaemwaset decidiu que o livro era muito perigoso e queimou-o.
Aproximadamente no ano 300 antes de Cristo o “Livro de Thoth” aparece novamente. Naquela época muitos magos de Alexandria afirmavam que tinham o “Livro de Thoth”. Essa jactância terminou de modo lamentável - todos eles morreram em consequência de acidentes.
Divulgavam o “Livro de Thoth”, citando-o em textos, reproduzindo trechos isolados. Na Idade Média os divulgadores de manuscritos misteriosos eram queimados cruelmente, mas, mesmo assim, os conhecimentos apareciam. Apesar de ninguém nunca ter visto com certeza o “Livro de Thoth” impresso ou reproduzido de alguma forma conhecida.
No século XV surgiu uma lenda sobre sociedade secreta, que divulgava um breve resumo do “Livro de Thoth”, em forma de cartões chamados de cartas de Tarô. Sobre isto escreve em seus trabalhos o cientista francês Antoine Court de Gébelin. Ele afirma que encontrou estes conhecimentos em livro egípcio antigo, que teria escapado depois do incêndio da biblioteca de Alexandria. Na “Historia da Magia” (1876) de Paul Christian (Pitois) bibliotecário do departamento de educação nacional de Napoleão III também diz que os principais segredos da ciência da civilização egípcia e o conteúdo básico do “Livro de Thoth” estão refletidos nas cartas de Tarô.
Os séculos XIX e XX estão repletos de histórias de magos e alquimistas, que tinham o papiro de Thoth, entretanto ninguém o apresentou ao mundo. Era muito grande o medo de perecer, pois todos os que recebiam os conhecimentos secretos morriam de morte não natural.
Hoje na biblioteca de Alexandria encontram-se folhas isoladas da primeira cópia do papiro do “Livro de Thoth”. Será realmente o mesmo livro? A esta pergunta não há resposta, como também, a muitas outras relacionadas com o antigo papiro. Não é tão importante se realmente existiu o manuscrito, as lendas a respeito alimentam nossa imaginação.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/
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