Donald Trump estava certo sobre o autismo

autismo

Por Sinead Murphy

Algo estΓ‘ errado." Assim disse Donald Trump, sobre a crescente prevalΓͺncia de autismo em crianΓ§as. Foi em uma entrevista com Kristen Welker da NBC, no dia 17 de dezembro. 

NΓ£o Γ© uma declaração implausΓ­vel. Estimativas conservadoras sΓ£o de que houve um aumento de 1,000 vezes nos diagnΓ³sticos de autismo em crianΓ§as desde a virada do milΓͺnio, no Reino Unido e nos EUA, pelo menos. 

Uma em cada 100,000 crianΓ§as com autismo para 1 em cada 100 crianΓ§as com autismo. Em 25 anos. 

No entanto, a declaração de Trump Γ© controversa. Tanto que algo parecido raramente Γ© feito. 

Os olhos de Welker se arregalaram quando ela ouviu isso. Seus brancos ficaram claramente visΓ­veis. NΓ³s associamos o olhar a um tipo de loucura. 

E de fato uma espΓ©cie de loucura se seguiu, enquanto Welker repetia avidamente a frase do partido: "Os cientistas dizem que melhoraram em identificΓ‘-lo." 

Como se o autismo pudesse passar despercebido. Como se o autismo devesse ser extinto. Como se o autismo pudesse "mascarar".

Toda semana eu levo meu garotinho para um clube social para jovens locais com deficiΓͺncia intelectual. A maioria tem autismo. Cerca de duas dΓΊzias estΓ£o lΓ‘, variando de 15 a 35 anos – meu filho, de 10 anos, Γ© consideravelmente o mais novo. 

Toda semana, esses jovens se reΓΊnem no salΓ£o de uma igreja para jogar Snakes and Ladders ou Twister em tamanho real ou jogos de tabuleiro, depois se sentam Γ  mesa para jantar e depois para praticar esportes liderados por treinadores do clube de futebol da Premier League da cidade.

John passa as duas horas andando ao longo das paredes do salΓ£o, ou de canto a canto. De vez em quando, ele para para pegar o casaco de alguΓ©m nas costas de uma cadeira, ou um par de luvas da bolsa de alguΓ©m. Ele enterra a cabeΓ§a neles enquanto anda, sentindo o cheiro deles. Γ€s vezes, John acaricia uma peΓ§a de roupa que vocΓͺ estΓ‘ usando. 

Simon usa um fone de ouvido com uma ponta atrΓ‘s de uma das orelhas. Se hΓ‘ algo tocando no fone de ouvido, isso nΓ£o detΓ©m a marΓ© do comentΓ‘rio de Simon, que Γ© implacΓ‘vel e sem relevΓ’ncia Γ³bvia para ninguΓ©m na sala. 

Kate precisa ser vigiada quando a comida chega e enche seu prato com montanhas de maionese e ketchup. Ela Γ© uma questionadora compulsiva. Quando Joseph cortou o cabelo? Que dia desta semana? Por que quinta-feira? Que corte de cabelo ele fez? Por que um desbotamento da pele? Qual nΓΊmero estΓ‘ em cima? Qual o nΓΊmero nas laterais? Por que 2 em cima? Joseph cortarΓ‘ o cabelo Γ s terΓ§as-feiras?…VocΓͺ tem que se afastar para ajudΓ‘-la a parar. 

Sam nΓ£o consegue falar. Ele se expressa com espasmos nos braΓ§os e tronco e ruΓ­dos animalescos. Com incentivo, ele consegue digitar uma resposta de uma palavra em seu telefone, que transmite para um alto-falante em sua bolsa no final da sala. 

Bill nunca larga o telefone. Ele olha para ele com o canto do olho enquanto o segura perto do ouvido, enquanto come, enquanto joga futebol, quando chega, quando sai. 

Matt pode responder "Sim" ou "NΓ£o" se vocΓͺ fizer uma pergunta a ele, mas somente se ele desviar o olhar de vocΓͺ e colocar uma mΓ£o sobre a orelha. Ele senta no chΓ£o ao seu lado e se move sempre que vocΓͺ se move e treme de excitação com suas botas de pele de carneiro que ele Γ s vezes estende a mΓ£o para tocar. 

Meu Joseph estΓ‘ no meio de tudo isso. Ele gosta de saber o nome de todos e fica feliz que haja vida ao redor e pessoas se movendo e fazendo barulho. Ele Γ© incapaz de responder aos comentΓ‘rios que lhe sΓ£o feitos. Ele se move contentemente ao longo do tapete de Snakes and Ladders sem nenhuma noção do propΓ³sito de um jogo, ou de ganhar ou perder. Ele fica parado enquanto a partida de handebol Γ© jogada ao seu redor, sem nenhuma ideia de estar em um time, jogando em uma direção, recebendo ou passando a bola, marcando um gol. 

A gama de idiossincrasias no salΓ£o do clube social nΓ£o se parece com nada na terra. Para ajudar ali, pressuposição e espontaneidade devem ser colocadas em espera. 

Mas hΓ‘ uma coisa certa. NΓ£o Γ© preciso experiΓͺncia para discernir o autismo nesses jovens. NΓ£o sΓ£o necessΓ‘rios cientistas para identificar sua condição. Para o olho destreinado e a uma distΓ’ncia de 20 metros, sua situação Γ© quase instantaneamente aparente. 

Esses jovens nΓ£o podem evitar a detecção. Esses jovens nΓ£o podem permanecer nas sombras. Esses jovens nΓ£o podem 'mascarar'. 

Falar em "mascaramento" agora Γ© onipresente no discurso sobre autismo. 

Ouvi isso pela primeira vez hΓ‘ dois anos em um documentΓ‘rio da BBC sobre autismo, no qual uma mulher descreveu a tensΓ£o de ter que "mascarar" seu "estimulante" autista quando estava no mundo. 

Ouvi isso em seguida em uma reuniΓ£o local que oferecia suporte a pais de uma crianΓ§a autista. Os outros pais ali estavam buscando conselhos sobre como avanΓ§ar em sua luta para que as necessidades de seus filhos fossem reconhecidas em uma escola regular. Todos, sem exceção, recorreram ao termo "mascaramento" para explicar uma certa ambiguidade na apresentação do autismo de seus filhos. 

A ideia de um "espectro" do autismo contribuiu muito para aumentar a atribuição do autismo. 

Mas a ideia de "mascaramento" do autismo Γ© muito mais dinΓ’mica, permitindo nΓ£o apenas uma gama de sintomas, gravidades e resultados do autismo, mas tambΓ©m autismo potencial, autismo parcial, autismo oculto, autismo emergente e autismo retrospectivo.

O conceito de "mascaramento" autista Γ©, em si, um dispositivo de mascaramento, obscurecendo a trΓ‘gica realidade do autismo ao reformulΓ‘-lo como uma condição humana natural que flui e reflui entre jovens e idosos. 

O "mascaramento" difunde o efeito do autismo de forma tão ampla que perdemos o rumo em relação ao autismo e não temos a clareza necessÑria nem para dizer "algo estÑ errado".

Falar em "mascaramento" funciona, antes de tudo, para mascarar o autismo clΓ­nico β€” o autismo que comeΓ§a aos 2 ou 3 anos de idade e Γ© tΓ£o dramΓ‘tico que nΓ£o hΓ‘ dΓΊvidas sobre sua realidade e nenhuma esperanΓ§a de sua regressΓ£o. 

'Mascarar' acalma a raiva que deverΓ­amos sentir diante do aumento do autismo clΓ­nico, negando implicitamente que a condição exista. 

Se 'mascarar' denota uma modificação estratΓ©gica de comportamento em resposta aos julgamentos de outras pessoas e do mundo, ele descreve precisamente o que crianΓ§as com autismo clΓ­nico nΓ£o conseguem fazer. 

Aqueles que cuidam de uma criança com autismo clínico, na verdade, gastam suas energias tentando treinar seu filho a usar mÑscara, só um pouquinho. O projeto é para a vida toda.

Autismo clΓ­nico Γ© a incapacidade de mascarar. Expor a ideia de que autistas mascaram Γ© negar seu sintoma definidor. 

Mas, na verdade, falar em "mascaramento" nega que o autismo tenha quaisquer sintomas, na medida em que os sintomas são manifestaçáes de uma condição adversa.

Como falar em "mascarar" reformula o autismo como uma "identidade", alinhar o autismo com todas essas outras "identidades" Γ© dever da nossa sociedade para encorajar as pessoas a "se assumirem". 

Nossa sociedade se castiga, nΓ£o por gerar e incubar o autismo, mas por falhar em "incluir" os "autistas". Em vez de procurar a causa do autismo para resolvΓͺ-lo, procuramos a causa do mascaramento para resolvΓͺ-lo. 

O autismo clΓ­nico Γ© uma perturbação profunda que condena seus portadores Γ  exclusΓ£o eterna da simpatia humana e do funcionamento mundano. 

O conceito de "mascaramento" oculta essa triste realidade, refazendo o autismo clΓ­nico como um problema de preconceito social. 

Mas o conceito de "mascaramento" tambΓ©m mascara o problema crescente do autismo social β€” o autismo que surge de forma hesitante, o autismo que Γ© parcial, o autismo que pode passar mais ou menos, que luta por um diagnΓ³stico, que Γ© reconhecido retrospectivamente.

O autismo social Γ© bem diferente do autismo clΓ­nico. Seja qual for a causa deste ΓΊltimo – toxinas ambientais ou farmacΓͺuticas – o autismo social Γ© causado pela infraestrutura social Γ  qual nossas crianΓ§as sΓ£o submetidas.

Com uma rapidez alarmante, as vidas dos nossos filhos foram entregues aos efeitos despersonalizantes e desrealizadores das interfaces institucionais e digitais. 

As consequΓͺncias disso estΓ£o sendo reveladas agora, Γ  medida que um grande nΓΊmero de crianΓ§as estΓ‘ surgindo, lenta ou rapidamente, total ou parcialmente, com propensΓ΅es e comportamentos semelhantes ao autismo. 

Incapacidade de interagir com as pessoas, falta de concentração, hiperatividade, equivocidade, inflexibilidade, tΓ©dio: esses e outros sintomas, tΓ£o caracterΓ­sticos do autismo clΓ­nico, estΓ£o sendo produzidos em nossas crianΓ§as por sua negligΓͺncia ao serem relegadas a ambientes impessoais e interaçáes remotas. 

O carΓ‘ter abstrato dos currΓ­culos e do conteΓΊdo on-line, e a rΓ‘pida troca de um tΓ³pico ou perspectiva por outro, exacerbam ainda mais, em crianΓ§as nΓ£o autistas, o descontentamento cansado e a desatenção rebelde que sΓ£o os sinais reveladores do autismo clΓ­nico. 

E o "mascaramento" estΓ‘ no centro de tudo isso β€” um conceito de limpeza com o qual a tragΓ©dia do autismo social Γ© ocultada e a tragΓ©dia do autismo clΓ­nico Γ© aprofundada e ainda mais obscurecida. 

O conceito de "mascaramento" autista esconde o autismo social ao confundi-lo com o autismo clΓ­nico – o autismo social Γ© o autismo clΓ­nico que "mascara" mais ou menos. 

Isso elimina a necessidade de procurar a causa do autismo social, postulando o autismo social como a luta pela livre expressΓ£o de uma condição que ocorre naturalmente e nΓ£o como algo fabricado pela natureza da infΓ’ncia contemporΓ’nea. 

Na verdade, o conceito de "mascaramento" autista nos faz celebrar a intensificação do autismo social como algo libertador, como um desmascaramento glorioso, um grande autismo se revelando. 

Quanto mais nossas crianΓ§as socialmente autistas se assemelham a seus colegas clinicamente autistas, mais nos parabenizamos por nossa diversidade e inclusΓ£o. 

Enquanto isso, a admissão de grupos de crianças com problemas sociais no grupo do autismo obscurece ainda mais o autismo clínico, inundando-o com vítimas de autismo social.

E a crise do autismo clΓ­nico Γ© exacerbada Γ  medida que Γ© ainda mais ocultada, pela submissΓ£o de crianΓ§as clinicamente autistas, junto com todos os outros, Γ s experiΓͺncias institucionais e digitais que, embora prejudiciais Γ s crianΓ§as em geral, sΓ£o totalmente destrutivas para crianΓ§as com autismo clΓ­nico. 

O conceito de "mascaramento" dificulta que entendamos duas agressΓ΅es distintas, embora relacionadas, contra nossos filhos, mesmo que sirva para desculpar e intensificar essas agressΓ΅es. 

E geraçáes de nossas crianΓ§as estΓ£o sendo perdidas para o autismo clΓ­nico ou para o autismo social ou – pior de tudo – para ambos.

E ainda se fala em "mascaramento", obscurecendo nΓ£o apenas o ataque do autismo Γ s nossas crianΓ§as, mas tambΓ©m um ataque incipiente do autismo a todos nΓ³s. 

O conceito de "mascaramento" visa mascarar uma terceira tragΓ©dia do autismo em desenvolvimento: o autismo cultural, do qual todos nΓ³s estamos comeΓ§ando a sofrer. 

A vida em nossas sociedades Γ© cada vez mais uma experiΓͺncia de distanciamento, nosso espΓ­rito humano suprimido pelos elaborados artifΓ­cios da invenção corporativa e da promoção estatal.

Os modos de vida vernaculares foram quase todos sufocados pela virtuosidade de baixo nΓ­vel que Γ© necessΓ‘ria em ambientes metropolitanos. Modos familiares de humano para humano foram substituΓ­dos por rotinas impessoais proliferantes. 

Ansiamos por "desligar" porque estamos sempre "ligados"; os empregos em que trabalhamos minam cada vez mais nossas vidas privadas e as vidas que vivemos parecem cada vez mais com trabalho - marcamos um turno com nossa "famΓ­lia" ASDA e "administramos" os fins de semana de nossos filhos. 

O "trabalho em casa" é apenas o fruto de tudo isso, enquanto lutamos para encontrar tempo e espaço para deixar de lado as "habilidades sociais" que precisamos reutilizar e atualizar até a exaustão e que fazem da vida diÑria uma repetição cansativa.

A invasΓ£o da IA ​​estΓ‘ tornando essa performance insuportavelmente mecΓ’nica, sufocando o que resta do impulso humano. 

Γ€ medida que nos esforΓ§amos para distinguir um pingo de humanidade em nossas rotinas diΓ‘rias, oscilamos entre a hiperexcitação por algum sentimento humano remanescente e o descontentamento ansioso por sua ausΓͺncia.

Excesso de estimulação e desafeto agitado sΓ£o duas indicaçáes de autismo clΓ­nico. A cultura metropolitana moderna estΓ‘ tornando todos nΓ³s autistas. 

EntΓ£o entra o conceito de "mascaramento", entΓ£o tudo isso Γ© Γ³timo e elegante. 

'Mascarar' retoma o autismo cultural contra o qual deverΓ­amos lutar com cada fibra do nosso ser, como a experiΓͺncia de uma identidade subjacente. 

Se sentimos que precisamos fingir para outras pessoas e para o mundo β€” e em nossa cultura do coração controlado, sentimos isso o tempo todo β€” somos encorajados a nos entender como "mΓ‘scaras" e a nos identificar como, pelo menos um pouco, "autistas".

E, na medida em que somos um tanto 'autistas', longe de nos opormos a isso, nΓ³s o acolhemos. Porque ele aponta para uma verdade, que requer apenas ser libertada – Ahh, agora entendi. Sou autista.

Mais uma vez, somos desviados da tentativa de resolver o autismo para tentar resolver o mascaramento. 

Compramos brinquedos antiestresse na Amazon e buscamos momentos e espaços nos quais podemos "ser nós mesmos" impunemente.

Esperamos um mundo muito parecido com o clube social de Joseph, um mundo onde podemos acariciar a camisa de alguΓ©m... 

…ou fazer uma saudação nazista.

Um mundo onde tudo isso Γ© ok. Porque somos autistas, sabe.

Um mundo de "livre expressΓ£o" sem razΓ£o ou repercussΓ£o, uma espΓ©cie de Babel que mal conseguimos conceber, com soluçáes tΓ©cnicas comandando o show enquanto "estimulamos" nosso caminho para o esquecimento. 

Em 2019, a Universidade de Montreal publicou os resultados de uma meta-anΓ‘lise de tendΓͺncias no diagnΓ³stico de autismo. Esses resultados mostraram que, se as tendΓͺncias continuarem, dentro de 10 anos nΓ£o haverΓ‘ meios objetivos de distinguir entre aqueles na população que merecem o diagnΓ³stico de autismo e aqueles que nΓ£o merecem. 

O fenΓ΄meno crescente do autismo cultural, aliado Γ  formação de nossas crianΓ§as como socialmente e/ou clinicamente autistas, estΓ‘ destinado a capturar a todos nΓ³s? Enquanto a conversa sobre "mascaramento" encobre o crime? 

E se sim, o que acontece entΓ£o? 

No clube social de Joseph, hΓ‘ pelo menos um voluntΓ‘rio ou cuidador para cada jovem com autismo. Aqueles que gostam de jogos de tabuleiro sentam-se lado a lado na mesa, esperando que alguΓ©m jogue com eles. 

Esses jovens podem jogar Connect Four. Mas nΓ£o podem jogar Connect Four uns com os outros. Porque sΓ£o autistas e, portanto, precisam de andaimes nΓ£o autistas para entrar em atividade proposital. 

Quem ou o que farΓ‘ esse andaime quando o autismo nos afetou a todos? Quem ou o que determinarΓ‘ os propΓ³sitos de nossas vidas e nos direcionarΓ‘ para sua realização? A perspectiva Γ© tΓ£o sombria quanto uma perspectiva poderia ser. 

Precisamos recuar. 

Precisamos começar a dizer: "Algo estÑ errado".

HΓ‘ algo errado com crianΓ§as como Joseph, cujos horizontes se estreitam irrevogavelmente entre os 2 e 3 anos e cujas vidas se tornam, a partir de entΓ£o, uma luta incessante por um mΓ­nimo de simpatia e significado. 

HΓ‘ algo errado com uma sociedade como a nossa, que envia seus jovens para instituiçáes e dispositivos para que aquelas crianΓ§as que ainda nΓ£o sΓ£o como JosΓ© sejam transformadas em crianΓ§as como ele. 

E hΓ‘ algo errado com uma cultura que mina tanto nosso espΓ­rito humano que todos nΓ³s somos transformados em pelo menos um pouco autistas, e clamamos pela "liberdade" de agir ou optar por nΓ£o agir dentro de parΓ’metros administrados por outros e suas mΓ‘quinas.

HΓ‘ algo errado com todo esse autismo. 

O mundo desconhece o efeito autismo, porΓ©m este mesmo mundo precisa de ajuda e auxilio. A resposta sobre o autismo ultrapassa dimensΓ΅es onde o ser humano ainda desconhece.

Fonte: https://pt.brownstone.org

LΓΊcio Soares

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